Coração de Sião

Coração de Sião - Janeiro de 2015

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ESPERAMOS O QUE NÃO VEMOS!

Estamos no início de mais um ano, com certeza, todos temos grandes expectativas, de crescimento, de dias melhores, quando serão superadas: a dor da perda, a falta do emprego, a cura física e tantos outras situações que afligem nosso viver.

É este o preceito salvífico de nosso Senhor e Mestre: Quem perseverar até o fim, será salvo (Mt 10,22). E ainda: Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8,31-32).

É preciso ter paciência e perseverar, irmãos caríssimos, para que, tendo sido introduzidos na esperança da verdade e da liberdade, possamos chegar à verdade e à liberdade. O fato de sermos cristãos exige que tenhamos fé e esperança, mas a paciência é necessária para que elas possam dar seus frutos.

Nós não buscamos a glória presente, mas a futura, como também ensina o Apóstolo Paulo: Já fomos salvos, mas na esperança. Ora, o objeto da esperança não é aquilo que se vê; como pode alguém esperar o que já vê? Mas se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseverança (Rm 8,24-25). A esperança e a paciência são necessárias para levarmos a bom termo o que começamos a ser e para conseguirmos aquilo que, tendo-nos sido apresentado por Deus, esperamos e acreditamos.

Noutro lugar, o mesmo Apóstolo ensina os justos, os que praticam o bem e os que acumulam para si tesouros no céu, na esperança da felicidade eterna, a serem também pacientes, dizendo: Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, principalmente aos irmãos na fé. Não desanimemos de fazer o bem, pois no tempo devido haveremos de colher, sem desânimo (Gl 6,10.9).

Ele recomenda a todos que não deixem de fazer o bem por falta de paciência; que ninguém, vencido ou desanimado pelas tentações, desista no meio do caminho do mérito e da glória, e venha a perder as boas obras já feitas, por não ter levado até o fim o que começou.

Finalmente, o Apóstolo, ao falar da caridade, une a ela a tolerância e a paciência. A caridade, diz ele, é paciente, é benigna; não é invejosa, não se ensoberbece, não se encoleriza, não suspeita mal; tudo ama, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Cor 13,4-5). Ensina-nos, portanto, que só a caridade pode permanecer, porque é capaz de tudo suportar.

E noutra passagem diz: Suportai-vos uns aos outros com amor; aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz (Ef 4,2b-3). Provou deste modo que só é possível conservar a união e a paz quando os irmãos se suportam mutuamente e guardam, mediante a paciência, o vínculo da concórdia.

Fonte: Liturgia das horas vol I - do tratado sobre o bem da paciência, de S.Cipriano, bispo/ mártir - (Nn. 13 et 15: CSEL 3,406-408) - (Séc. III) 

 


INTENÇÕES DO MÊS

Peçamos que Senhor nos ajude, neste tempo a sermos testemunhos de conversão.

Diante dos desajustes e desequilíbrios do mundo, da sociedade... da humanidade, temos todos muitas intenções em nossos corações, mas o que pedir. “Não obtendes porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para gastardes com vossas paixões”. (cf. Tg 4, 2-3)

Ouvi alguém falar que não agrada a Deus as súplicas em favor particular, ou seja, eu preciso disto ou daquilo. Portanto, as intenções que alcançam o coração de Deus, são as que fazemos em favor daqueles muitos que hoje sofrem e precisam da intervenção divina.

Diante disso, peçamos por todos os planejamentos e projetos em favor daqueles que mais sofrem, seja nos hospitais, nos presídios, nas periferias, inclusive aqueles que estão a nossa volta, pois muitas das vezes, são estes os que mais sofrem e precisam das nossas orações.

Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!       


REZEMOS

“Aquele que, em virtude do poder que atua em nós, é capaz de fazer que superabundemos para além do que pedimos ou pensamos, a Ele seja dada a glória na Igreja e em Cristo Jesus, por todos os séculos dos séculos. Amém” (Ef. 3, 20-21).

Rezemos: Senhor, vós sois fonte de amor e de paz! Tem paz em si quem permanece no vosso amor e se deixa guiar por vossa palavra. Neste mundo, muita gente perdeu a paz e vive, hoje, de roubar a paz dos outros. A guerra é tramada, arquitetada em nome de interesses econômicos, políticos e religiosos. A paz é agredida, como uma criança indefesa... Não pode haver amor e paz nos corações que se esquecem de vós. Não pode existir paz onde reina a injustiça. O mundo está morrendo, carente e faminto do pão da paz. Tende piedade dos que são vítimas da falta de paz, da violência e das injustiças.

Enviai sobre nós um sopro novo do Seu Espírito e que atinja todos líderes políticos e religiosos, das instituições, de todos os povos e de todas as raças, de todas as famílias e de cada pessoa. Amém!

Jesus manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao teu!

 

Reze: Pai nosso, Ave Maria, Glória.

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Coração de Sião - Dezembro de 2014

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É TEMPO DE RENASCIMENTO!

Mais um ano, o Senhor, vem ao nosso encontro, simples, humilde.

Devemos nos fazer esta pergunta: o que a cena do nascimento de Jesus representa para mim?

Muitas respostas podem ser dadas a esta pergunta, porém, é necessário que neste tempo, façamos uma séria reflexão. Repensemos a nossa postura, as nossas atitudes, pois muitos são os que hoje, se dizem cristãos!

Mas o que é ser cristão? A resposta é simples porém, comprometedora. É ser outro Cristo! E como ser outro Cristo? O que fazer para termos a postura de Cristo e através de nossas atitudes sermos verdadeiramente outro Cristo? É o próprio Jesus que nos responde: “'Na verdade eu te digo: quem não nascer do alto, não pode ver o reino de Deus'. Podemos como Nicodemos perguntar-Lhe: 'Como pode nascer alguém que já é velho? Acaso pode entrar de novo no ventre da mãe e nascer?' Jesus nos responde: 'Na verdade eu te digo: quem não nascer da água e do Espírito Santo não pode entrar no reino de Deus. O que nasceu da carne é carne; o que nasceu do Espírito é espírito. Não te admires de Eu ter dito: deveis nascer do alto. O vento sopra onde quer; tu ouves o barulho, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim é todo aquele que nasceu do Espírito'. Nicodemos perguntou-lhe: 'Como pode acontecer isso?' Jesus respondeu: 'Tu és mestre em Israel (somos mestres em tantas coisas) e não compreendes estas coisas? Na verdade eu te digo: falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos, mas não aceitais o nosso testemunho. Se não acreditais quando vos falo de coisas terrenas (sinais da presença de Deus aqui na terra), como haveis de acreditar se vos falar de coisas celestes?” (cf. Jo 3, 3-12)

Então, a partir do que nos foi falado acima, devemos entender que este tempo que se inicia, nos chama a atenção para uma preparação pessoal, um renascimento, da água e do Espírito.

Precisamos cuidar, para que as influências do mundo, através do comércio, da mídia... não nos afastem das verdadeiras e eternas propostas deste tempo, feitas pelo Senhor, que nos são apresentadas através liturgia do Tempo do Advento pela Igreja Católica Apostólica Romana. Devemos nos preparar espiritualmente, pois precisamos “que todo o nosso espírito, toda a nossa alma e corpo se conservem sem mancha para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo”. (cf. 1 Tes 5, 23).

Diante de tantas propostas errôneas, absurdas, atitudes imorais, abusos de poder e muitas situações que nos impressionam e preocupam. Como agir? Como proceder? O que fazer?

Como vimos, precisamos de forma pessoal, que nossa alma, espírito e corpo sejam conservados sem mancha, para a vinda de Jesus Cristo. Para que assim aconteça, nos alimentemos e fortifiquemos com todo o ensinamento deste tempo, pois é o próprio Jesus que está sempre intercedendo junto ao Pai por nós. “Não estou pedindo que os tires do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como eu também não sou do mundo. Consagra-os na verdade: a tua palavra é verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. Em favor deles eu mesmo me consagro, para que também eles sejam consagrados na verdade. Não rogo apenas por eles mais por todos aqueles que acreditarem em mim pela sua palavra. Que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que eles estejam em nós, e o mundo creia que tu me enviaste”. (Jo 17, 15-21)


INTENÇÕES DO MÊS

Este é um tempo favorável para que possamos mudar o rumo de nossas vidas.

Peçamos ao Senhor que nos faça testemunhas de conversão, neste tempo.

O Tempo do Advento é um tempo de espera (de esperança), que vai preparando nosso espírito para celebrar o Nascimento do Verbo de Deus. As leituras da Sagrada Escritura e os textos das orações já tratam disso. Então experimentemos fazer comunhão com o Senhor através de sua Palavra que cura, santifica e salva!

Coloquemos para o Senhor como intenção para este mês. Em primeiro lugar, peçamos ao Senhor que pessoalmente, tenhamos uma profunda conversão, que nosso coração seja uma manjedoura, lugar simples e que nele habite o Senhor, transformando todo o nosso interior e assim possamos ser sal da terra, luz no mundo, fermento na massa.

Peçamos ainda por nossos familiares, pelos poderes públicos e por todas as autoridades do mundo.

Peçamos também pela Igreja, pelas intenções do Santo Padre, o Papa, por nossos bispos, por nossos sacerdotes, diáconos, seminaristas, religiosos e leigos consagrados.

E que o próximo ano seja um ano de muita Graça!

Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!


REZEMOS

Rezemos: “A ti, Senhor, elevo minha alma. Em ti, meu Deus, confio: que eu não fique decepcionado, nem triunfem sobre mim os inimigos! Na verdade, não ficam decepcionados os que em ti esperam, decepcionados ficarão os que traírem a fé por uma futilidade. Indica-me, Senhor , teus caminhos, revela-me tuas sendas! Dirige-me no caminho da verdade e me ensina, porque tu és o Deus, meu salvador, e em ti espero, todos os dias. Lembra-te, Senhor , que tua ternura e teus favores são eternos! Não recordes os pecados de minha juventude nem minhas faltas! Lembra-te de mim segundo tua misericórdia, por causa de tua bondade, Senhor! O Senhor é bom e justo; por isso mostra o caminho aos pecadores, encaminha os humildes segundo a justiça, ensina aos humildes o caminho. Todas as sendas do Senhor são amor e fidelidade para os que guardam sua aliança e suas leis. Por causa de teu nome, Senhor, perdoa minha culpa, que é grave! Há alguém que tema o Senhor? Ele lhe mostrará o caminho a escolher. Viverá na felicidade e sua posteridade possuirá a terra. O Senhor se faz íntimo dos que o temem e lhes dá a conhecer sua aliança. Meus olhos estão sempre fixos no Senhor, porque ele livra do laço os meus pés. Volta-te para mim e tem piedade, pois estou só e na miséria. Alivia-me as angústias do meu coração e livrai-me das aflições! Vê minha miséria e tribulação e perdoa-me todos os pecados! Guarda minha alma e salva-me! Que eu não fique decepcionado por ter-me refugiado em ti! A honradez e a retidão me sejam de valia, pois em ti ponho minha esperança. Ó Deus, salva Israel de todas as tribulações!” (cf. Salmo 24)

Ó Maria concebida sem pecado original! Rogai por nós que recorremos a vós!

Jesus manso e humilde de Coração fazei o meu coração semelhante ao Vosso!

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Coração de Sião - Novembro de 2014

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A vida eterna

A Igreja em novembro, diferentemente dos meses que o antecedem, não apresenta nenhuma dedicação especial, mas é neste mês que se encerra o ano litúrgico com a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo e logo em seguida se dá o início do novo ano. E devemos ressaltar que logo nos primeiros dias desse mês temos duas celebrações importantes: Solenidade de Todos os Santos e Comemoração dos Fiéis Defuntos (Finados).

Se não há uma dedicação especial, como devemos viver este mês para crescermos na fé, na esperança, na caridade e assim continuarmos trilhando o caminho para a santidade?

A Igreja nos apresenta na oração do Credo, a fé na ressurreição dos mortos e na vida eterna ou na vida do mundo que há de vir. Nesta santa Igreja Católica, instruídos pelos ensinamentos e leis de salvação, alcançaremos o reino dos Céus e teremos como herança a vida eterna; e para podermos recebê-la do Senhor, estamos dispostos a tudo suportar neste mundo. Não é pouco o que esperamos, a finalidade da nossa luta é alcançar a vida eterna. Por isso, na profissão de fé aprendemos que depois do artigo: (Creio) na ressurreição da carne, isto é, dos mortos, devemos acreditar também na vida eterna, que é a esperança dos cristãos em todos os combates.

Por conseguinte, a vida verdadeira e autêntica é o Pai que, como uma fonte, derrama sobre nós todos os seus dons celestes, por intermédio do Filho, no Espírito Santo. “É a sua bondade infinita que comunica aos homens os bens verdadeiros da vida eterna.” (São Cirilo de Jerusalém).

Esta vida eterna é a continuidade e a expansão da nossa vida de união com Cristo a partir da terra (cf. Jo 17, 3) e na sua plenitude consiste em ver a Deus “tal como Ele é” (1Jo 3, 2), na plena participação da vida trinitária. É vida intensa, tal como é intensa a vida do próprio Deus, em que “Deus será tudo em todas as coisas” (1Cor 15, 28).

Nós possuímos desde já as primícias desta vida cuja plenitude está prometida para o lado de lá da morte, como canta um dos prefácios da missa de Domingo: “Durante a nossa vida terrena, sentimos cada dia os efeitos da vossa bondade e possuímos desde já o penhor da vida futura; tendo recebido as primícias do Espírito, pelo qual ressuscitaste Jesus Cristo de entre os mortos, vivemos na esperança da Páscoa eterna”.

Esta fé e esperança, não deixam de ter consequências sobre a maneira de viver e de enfrentar a morte. A liturgia exprime-se assim a este propósito: “Para os que creem em Vós, Senhor, a vida não acaba, apenas se transforma; e desfeita a morada deste exílio terrestre, adquirimos no céu uma habitação eterna” (Prefácio da Missa dos Defuntos). Morrer cristãmente, para aquele que vê vir a morte, leva-o a abandonar-se confiadamente à misericórdia de Deus. A oração da Igreja encoraja-nos a que nos preparemos para a hora da nossa morte: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte”.

Fonte – Ordem do Carmo - Portugal


INTENÇÕES DO MÊS

Novembro, penúltimo mês do ano civil, término do ano litúrgico. Diante de tantos desafios, que foram se apresentando no ano de 2014, precisamos planejar bem o Ano Novo.

Coloquemos como principal intenção neste mês, todo o planejamento de 2015, seja no âmbito litúrgico como civil, para que através de um apostolado eficaz, o Evangelho seja apresentado de forma que possa ser aplicado à vida em sua totalidade.

Peçamos pela Igreja, por nosso Santo Padre o Papa, por nossos bispos, por nossos sacerdotes, pelos religiosos, consagrados e todos os fiéis.   

Peçamos ainda pelo nosso Brasil, por seu povo e famílias.

Intensifiquemos as nossas orações pelos novos governantes eleitos.       

Sagrado Coração de Jesus, esperamos e confiamos em Vós!  


REZEMOS

Rezemos em todas as intenções propostas e também por aquelas que trazemos em nossos corações.

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo. Na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ó Maria concebida sem pecado original! Rogai por nós que recorremos a vós!

Jesus manso e humilde de Coração fazei o meu coração semelhante ao Vosso!

 

 

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