Coração de Sião

Coração de Sião - Outubro de 2015

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FAMÍLIA, CÉLULA FUNDAMENTAL DA SOCIEDADE.

Neste mês, tem início uma das mais belas estações do ano, a primavera. Nesta, árvores florescem, a natureza fica colorida e nós nos admiramos com a beleza da criação.

Tudo o que Deus criou é perfeito. “Deus viu que isso era bom” (cf. Gn 1, 25).

O homem e a mulher são a parte principal da criação, pois "Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra’. Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: ‘Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.’ Deus disse: ‘Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda erva verde por alimento.’”. (cf. Gn 1,26-30).

Contemplando toda a sua criação após criar o homem e a mulher, disse Deus que “tudo era muito bom” (cf. Gn 1,31).

O homem e a mulher foram capacitados por Deus para serem continuadores da criação, através da família, que também é projeto Dele, pois “criou-os à sua imagem e semelhança” (Gn 1, 27) e ao criá-los, determinou: “frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos” (cf. Gn 1, 28) e ainda “o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”. (Gênesis 2, 24).

Neste ano, o mês de outubro, será marcado pela realização do 14° Sínodo dos Bispos, de 4 a 25 de outubro de 2015, com o tema "A vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo". A família “célula fundamental da sociedade humana", como nos dizia São João Paulo II. As inesquecíveis palavras do papa João Paulo II ecoou na boca do papa Francisco, quando, na breve intervenção iniciou o consistório extraordinário, na Sala do Sínodo, no Vaticano, para refletir sobre o tema da família.

Em 2013 foi elaborado um documento preparatório para o Sínodo com o tema: “Os desafios pastorais sobre a Família no contexto da Evangelização”. Este pede atenção sobre o projeto criador de Deus dizendo: “A beleza da mensagem bíblica sobre a família tem a sua raiz na criação do homem e da mulher, ambos criados à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1, 24-31; 2, 4b-25). Ligados por um vínculo sacramental indissolúvel, os esposos vivem a beleza do amor, da paternidade, da maternidade e da dignidade suprema de participar deste modo na obra criadora de Deus. No dom do fruto da sua união, eles assumem a responsabilidade do crescimento e da educação de outras pessoas, para o futuro do gênero humano. Através da procriação, o homem e a mulher realizam na fé a vocação de ser colaboradores de Deus na preservação da criação e no desenvolvimento da família humana”.


INTENÇÕES DO MÊS

Neste mês de outubro, unidos ao Papa Francisco e a toda a Igreja, coloquemos como intenção das nossas orações:

O 14° Sínodo dos Bispos sobre a Família e também por todos os que irão participar.

E ainda, pelo tráfico de pessoas, para que seja erradicada esta forma moderna de escravidão.

Pela EvangelizaçãoMissão na Ásia, para que, com espírito missionário, as comunidades cristãs do continente asiático anunciem o Evangelho a todos aqueles que ainda não o conhecem.

E como outubro é um mês dedicado às Missões e ao Santo Rosário, peçamos ao Senhor que mais cristãos possam assumir a partir da graça batismal, a responsabilidade de anunciar o Evangelho, colocando através da recitação do Santo Rosário toda ação missionária da Igreja sob a intercessão de nossa querida Mãe, Maria Santíssima.

Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!


REZEMOS 

Rezemos pelas intenções do mês, acima apresentadas, com a oração pelo Sínodo:

“Jesus, Maria e José, em vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor e, com confiança, nos voltamos para vós. Sagrada Família de Nazaré, fazei com que nossas famílias sejam lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, que nas famílias nunca haja violência, fechamento ou divisão, que os que foram feridos ou escandalizados sejam consolados e curados. Sagrada Família de Nazaré, nós vos suplicamos que, por ocasião do próximo Sínodo dos Bispos, se reacenda em todos, a consciência do caráter sagrado e inviolável da família, e da sua beleza no projeto de Deus. Jesus, Maria e José, ouvi e atendei a nossa súplica”.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!  

Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Teu!

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Coração de Sião - Setembro de 2015

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Não acrescente nada às suas palavras! 

“Toda a palavra de Deus é provada, é um escudo para quem se fia nele. Não acrescentes nada às suas palavras, para que ele não te corrija e sejas achado mentiroso”. (Pr 30, 5-6)

A Igreja Católica no Brasil escolheu o mês de setembro para colocar em destaque a Bíblia, a Sagrada Escritura.

É importante saber que: “As coisas reveladas por Deus, contidas e manifestadas na Sagrada Escritura (Bíblia), foram escritas por inspiração do Espírito Santo. Com efeito, a santa mãe Igreja (Católica Apostólica Romana), segundo a fé apostólica, considera como santos e canônicos (catalogados) os livros inteiros do Antigo e do Novo Testamento com todas as suas partes, porque, escritos por inspiração do Espírito Santo1, têm Deus por autor, e como tais foram confiados à própria Igreja. Todavia, para escrever os livros sagrados, Deus escolheu e serviu-se de homens na posse das suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pusessem por escrito, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria.

E assim, como tudo quanto afirmam os autores inspirados ou hagiógrafos deve ser tido como afirmado pelo Espírito Santo, por isso mesmo se deve acreditar que os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro, a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras. Por isso, “toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para corrigir, para instruir na justiça: para que o homem de Deus seja perfeito, experimentado em todas as obras boas’” ( Tim. 3, 7-17 gr.). (Dei Verbum 11).

“Ao lermos as Escrituras, fica bem claro que a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. E a nossa resposta de amor também não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados, o que poderia constituir uma ‘caridade por receita’, uma série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus (cf. Lc 4, 43); trata-se de amar a Deus, que reina no mundo. À medida que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, justiça, paz e dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência cristã, tendem a provocar consequências sociais. Procuremos o seu Reino: ‘Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo’ (Mt 6, 33). O projeto de Jesus é instaurar o Reino de seu Pai; por isso, pede aos seus discípulos: ‘Proclamai que o Reino do Céu está perto’ (Mt 10, 7)”. (Evangelii Gaudium, 180)

 1 - cfr. Jo. 20,31; 2 Tim. 3,16; 2 Ped. 1, 19-21; 3, 15-16 


INTENÇÕES DO MÊS 

Neste mês de setembro, unidos ao Papa Francisco e a toda a Igreja, coloquemos como intenção das nossas orações:

        - Que aumentem as oportunidades de formação e de trabalho para os jovens.

        - Que a vida dos catequistas seja um testemunho coerente da fé que anunciam

E como estamos neste mês dedicado à Bíblia, peçamos ao Senhor que mais e mais a sua Palavra seja anunciada. Que envie mais operários para sua Messe e que estes preguem a sua Palavra.

Além disto, peçamos pela Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família e também por todos os bispos que irão participar.

 Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!


REZEMOS 

Rezemos pelas intenções do mês acima apresentadas e para que cada cristão leia, anuncie e divulgue mais a Palavra de Deus:

Senhor, nossas palavras são demasiadamente pobres para agradecer-te o maravilhoso dom de tua Palavra-escrita que, ultrapassando os limites do tempo continua a falar-nos da Fé, que dá sentido a vida, da Alegria, que abre os corações e do Amor, que nos faz irmãos. Concede-nos Senhor, grande amor pela Bíblia. Queremos aproximar-nos desse livro com fé, para que saibamos encontrar em suas páginas sagradas a resposta para os nossos problemas, o amor que une a família e a paz que o mundo precisa. Ensina-nos, Senhor, a ler a Bíblia com respeito, humildade e fé. Queremos colocá-la em nossas casas para que seja luz que ilumina, palavra que acalma, presença viva de amor! Nós te pedimos, ó Pai, que o homem de hoje, cansado e insatisfeito, tenha a coragem de aproximar-se da Bíblia para encontrar nela o Caminho, a Verdade e a Vida. Amém.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!  

Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Teu!

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Coração de Sião - Agosto de 2015

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E A SUA VOCAÇÃO...?

Chegamos ao mês de agosto que é um dos meses temáticos, sendo este caracterizado como vocacional instituído pela CNBB na Assembléia geral de 1981.

Neste mês a Igreja no Brasil enfatiza o tema vocacional, mas não somente neste devemos querer saber, procurar, discernir... a vocação pessoal.

O termo “vocação” vem da palavra latina “vocare”, que quer dizer chamar. No contexto cristão, dizemos que o vocacionado é uma pessoa que discerniu em si a vontade de Deus.

O discernimento da vocação exige o confronto pessoal e a percepção mais profunda de si. Quem se sente confuso, deve buscar ajuda em pessoas sólidas, que tenham boa formação. Isso para realizar um trabalho de organização interna, pelo qual se criam as condições de enxergar mais profundamente dentro de si. Para o cristão, o discernimento implica ainda a oração, a relação de intimidade com Deus. Cada pessoa é chamada por Deus a ter uma vida realizada e plena.

Devemos tomar consciência de que a vocação é um chamado de Deus à vida deve levar à percepção de como se vive este chamado, esta vida que lhe foi dada não só como dádiva, mas também como incumbência; não só como dom, mas como tarefa. Ou seja, como você vai desenvolver esta vocação, este chamado que recebeu na sua concepção (no ventre de sua mãe).

Vocação é algo diferente de aptidão. As aptidões definem, por exemplo, a profissão de uma pessoa. Já a vocação define um estado de vida. Isso significa que o chamado da vocação ocorre num nível mais profundo dentro de nós: o existencial. Não é só o psicológico. Ou seja, ele é mais abrangente, porque compreende um todo: a pessoa em sua realidade física, psíquica e espiritual.

Hoje as pessoas têm muita dificuldade de perceber a sua vocação fundamental, ou seja, se vão se casar ou ser consagrada. Isso porque elas têm dificuldade de se perceber na sua própria vida, na sua própria existência. Sendo assim, fica ainda mais difícil perceber como vão se desenvolver.

Por exemplo, se a pessoa quer discernir se o chamado dela é viver a vida celibatária, ela tem de conhecer a sua realidade física, enquanto necessidades, enquanto manifestações.

É preciso também ter consciência da realidade psicológica, no sentido do seu desenvolvimento, ou seja, se existe o chamado a querer viver um relacionamento específico com alguém, ou o chamado a viver a afetividade de uma forma geral, na partilha com todos (no serviço aos irmãos, na entrega total de sua vida a Deus).

O sentido espiritual é outro elemento. Lemos no Evangelho de São Mateus no capítulo 19: “aqueles que se tornaram eunucos livremente por causa do Reino”. Isso quer dizer que, por causa do Reino, no sentido mais profundo, espiritual, quer-se viver a vida exclusiva de intimidade, de amor e de serviço a Deus. Quem está nessa condição vai abraçar a vida consagrada. Já para a vida conjugal, é necessário o discernimento para ver se existe a disposição interior de dividir a sua vida com alguém, de forma exclusiva.

Para concluirmos, o Espírito Santo nos tempos atuais tem suscitado no coração de muitas pessoas que querem assumir ou já assumiram a vida matrimonial, sua vocação fundamental, o desejo de uma consagração especial, nas novas comunidades. (veja o nº 62 - Exortação Apostólica Pós-Sinodal Vita Consecrata do São João Paulo II)

 Fonte – Dom Orani - http://arqrio.org/formacao/detalhes/508/agosto-vocacional 

Aleteia - http://www.aleteia.org/pt/educacao/artigo/como-discernir-a-minha-vocacao-135001

 


INTENÇÕES DO MÊS

Neste mês de agosto, unidos ao Papa Francisco e a toda a Igreja, coloquemos como intenção das nossas orações:

“Aqueles que colaboram no campo do voluntariado se entreguem com generosidade ao serviço dos mais necessitados.”

E também, “para que, saindo de nós mesmos, saibamos fazer-nos próximos daqueles que se encontram nas periferias das relações humanas e sociais”. 

E como estamos neste mês dedicado às vocações, peçamos que o Senhor que envie operários para sua Messe. Que Ele suscite vocações sacerdotais, religiosas e leigas consagradas.

E ainda em nossas orações, peçamos pela Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família e também por todos os bispos que irão participar.

 Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!


REZEMOS 

Rezemos pelas vocações e por todos o vocacionados e também pelas demais intenções acima apresentadas:

Senhor, no vosso infinito amor, quereis que o PLANO DIVINO DE SALVAÇÃO atinja sempre mais a todos os homens.

Fazei que nossas famílias cristãs se tornem pequenas igrejas onde todos os pais sejam para os filhos, pela palavra e pelo exemplo, os primeiros educadores da fé, e que os filhos à luz do Espírito Santo sejam disponíveis e generosos em seguir o vosso chamado.

Pela intercessão de Maria, Mãe do povo de Deus, vos pedimos mais operários para a vinha.

Confirmai todos os sacerdotes, religiosos e apóstolos leigos em sua nobre vocação. Nesta intenção vos oferecemos nossas preces e ações”.

Por isso, Senhor, rezamos unidos: Pai Nosso; Ave Maria; Glória.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!  

 

Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Teu!

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