Família

O Método Natural Billings

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tumblr_lqp1zhwu1j1qcf3jko1_500A Igreja recomenda aos casais usarem, quando necessário, o método de controle da natalidade natural, desenvolvido pelo casal Billings. Os métodos naturais são os únicos que indiscutivelmente não prejudicam a saúde da mulher, além do que proporcionam ao casal uma cooperação que os métodos artificiais dispensam, geralmente com prejuízo para a mulher que recorre a meios artificiais.

Como a Igreja vê a questão do controle da natalidade? O Catecismo da Igreja ensina que:

§2368 – “Por razões justas (GS 50), os esposos podem querer espaçar os nascimentos de seus filhos. Cabe-lhes verificar que seu desejo não provém do egoísmo mas está de acordo com a justa generosidade de uma paternidade responsável. Além disso regularão seu comportamento segundo os critérios objetivos da moral.”

§370 – “A  continência periódica, os métodos de regulação da natalidade baseados na auto-observação e nos recursos aos períodos infecundos (HV 16) estão de acordo com os critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam os corpos dos esposos, animam a ternura entre eles e favorecem a educação de uma liberdade autêntica. Em compensação, é intrinsecamente má “toda ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento de suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação.” (Humanae Vitae, 14)

§2369 – “Salvaguardando esses dois aspectos essenciais, unitivo e procriativo, o ato sexual conserva integralmente o sentido de amor mútuo e verdadeiro e sua ordenação para a altíssima vocação do homem para a paternidade” (HV 12).

§2399 “A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção)”.

O CENPLAFAM - Centro de Planejamento Familiar: tel (0xx11) 3889-8800  ou 3889-8801, SP (R. Bernardino de Campos, 110/conj. 12 cep: 04004-040
Fax: (0xx11) 3870 0245) dá orientações e treinamento de como os casais podem usar o método Billings.
e-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
site: http://www.cenplafam.com/portal/

Quando se aprende a usar o método direito, ele funciona, em qualquer caso, mesmo logo após a gravidez ou para mulheres que têm o ciclo menstrual desregulado, pois ele não depende da periodicidade do ciclo da mulher. É um método garantido até pela Organização Mundial da Saúde.

A mulher aprende com este método a se conhecer e a saber os dias em que está fértil ou não. Assim, pode conceber ou evitar ter filho. Nos dias de fertilidade ela percebe o “muco uterino”, algo semelhante a uma clara de ovo, que umedece a vagina. Sem este muco o espermatozóide não consegue chegar vivo até o óvulo e fecundá-lo, porque a vagina é um canal de grande acidez que mata o esperma; o muco o deixa alcalino. Então, a mulher precisa aprender a se observar, para saber se está “seca” ou “úmida”; é como a terra, se está “úmida” a semente nasce.

Conheço muitos casais que usam com sucesso o método Billings há anos; e vou transcrever aqui, com a devida autorização, o testemunho de uma mulher que me enviou seu belo depoimento:

“Caraguatatuba,10 de Novembro de 2003.

Gostaria de dar meu testemunho à respeito do “Método Billings”.

Meu nome é Eliete e o meu esposo se chama Jaime. Temos dois filhos Gustavo (14 anos) e Gabriel de (3 anos e 8 meses) e estou grávida de 1 mês.

Conheci este maravilhoso método [Billings] através do Programa “Trocando Idéias”. Eu não tinha a menor idéia que existisse uma maneira tão fácil e natural de programar uma família.

Desde o primeiro instante fiquei maravilhada e fui atrás de algo que pudesse me ajudar, pois eu estava decidida a não tomar mais anticoncepcionais, embora o meu filho Gabriel tivesse apenas 9 meses de vida). Aluguei uma fita das Paulinas e assisti 5 vezes, comprei o livro e o li até aprender.

Conversei com o meu esposo, expliquei o método e ele aceitou que fizéssemos a experiência. O resultado foi fantástico. Estamos com 15 anos de casados, mas parece que o nosso amor é o mesmo de quando nos conhecemos e começamos a namorar há 17 anos atrás. Acabaram-se os problemas de falta de desejo sexual de minha parte, pois o anticoncepcional inibe este desejo na mulher.

Hoje sou muito mais calma e tranquila. A nossa convivência matrimonial hoje é muito mais gostosa e creio que nossos filhos sentem isso e se alegram muito. Tenho ensinado este método à muitas pessoas, inclusive algumas irmãs evangélicas que se encantam ao conhecê-lo.

Infelizmente há aqueles que não acreditam. Mas o resultado do trabalho que tenho feito está sendo positivo. Todas as pessoas que se aproximam de mim, acabam por conhecer este método.

Muita coisa mudou em nossa vida. Inclusive, nós queríamos ter 3 filhos e agora queremos 4, pois descobrimos ainda mais o grande Amor de Deus por nós e pelos nossos filhos. Até meu filho de 14 anos, disse que quando casar, quer aprender este método para poder utilizá-lo.

Quero agradecer à Deus e a Canção Nova por ter me dado a oportunidade de conhecer este método e assim programar a minha família.

No dia 12 de dezembro completam 3 anos que eu uso este método. Deus abençoe a todos.

Caso o sr. queira, pode ler minha a minha carta no Programa “Trocando Idéias”, pois eu não perco um dia sequer.”

Eliete Mello Santos de Castilho

Há muitos livros e vídeos que ensinam a usar o método Billings e muitas pessoas nas paróquias que podem ensinar a você a usar este método que não usa remédio e não faz mal à saúde da mulher.

Prof. Felipe Aquino

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Como lidar com a infertilidade?

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imgHandler.ashxEm primeiro lugar é preciso buscar os recursos da medicina. Há muitas causas que podem gerar a infertilidade. Para o homem pode ser, por exemplo, um problema hormonal: nível baixo dos hormônios testosterona ou prolactina; isto pode ser detectado por exames em uma consulta com um endocrinologista.

Também a varicoceli pode causar infertilidade no homem; bem como o baixo número de espermatozóides (hipo-espermia); um exame pedido pelo urologista pode detectar a contagem, qualidade e motricidade dos mesmos.

Em relação à mulher, ela deve consultar um ginecologista e endocrinologista; pois qualquer glândula com a sua função desequilibrada na mulher pode levá-la à infertilidade. Assim, os ovários, as supra-renais, tireóides, hipófise, etc, precisam ser examinadas. Além disso, pode haver problemas uterinos como miomas, pólipo, endometriose, que podem ser resolvidos em muitos casos com cirurgia. Há além disso as más formações congênitas que podem impedir a fertilidade.

Alguns médicos também apontam o fator psicológico da mulher, às vezes a ansiedade em querer engravidar pode dificultar a gravidez; não são poucos os casos de mulheres que conseguiram engravidar após a adoção de uma criança… Para esse tipo de problema recomenda-se um acompanhamento psicológico.

O método Billings pode ajudar a mulher a engravidar; se ela aprender bem como detectar os dias de fertilidade, quando aparece o muco uterino, ela terá mais chance de engravidar se tiver o ato sexual nestes dias. Há livros simples que ensinam o método.

A Igreja Católica entende que a geração de um filho deve acontecer somente pela ação dos pais; por isso não aceita a inseminação artificial ou “in vitro” (bebe de proveta).

O Catecismo da Igreja explica que: “As técnicas que provocam uma dissociação do parentesco, pela intervenção de uma pessoa estranha ao casal (doação de esperma ou de óvulo, empréstimo de útero), são gravemente desonestas. Estas técnicas (inseminação e fecundação artificiais heterólogas) lesam o direito da criança de nascer de um pai e uma mãe conhecidos dela e ligados entre si pelo casamento. Elas traem “o direito exclusivo de se tornar pai e mãe somente um através do outro” (CDF, instr. DV, 2,1). Praticadas entre o casal, essas técnicas (inseminação e fecundação artificiais homólogas) são talvez menos claras a um juízo imediato, mas continuam moralmente inaceitáveis. Dissociam o ato sexual do ato procriador. O ato fundante da existência dos filhos já não é um ato pelo qual duas pessoas se doam uma à outra, mas um ato que “remete a vida e a identidade do embrião para o poder dos médicos e biólogos, e instaura um domínio da técnica sobre a origem e a destinação da pessoa humana. Uma tal relação de dominação é por si contrária à dignidade e à igualdade que devem ser comuns aos pais e aos filhos” (CDF, instr. DV, II,741,5). “A procriação é moralmente privada de sua perfeição própria quando não é querida como o fruto do ato conjugal, isto é, do gesto específico da união dos esposos… Somente o respeito ao vínculo que existe entre os significados do ato conjugal e o respeito pela unidade do ser humano permite uma procriação de acordo com a dignidade da pessoa”. (CDF, instr. DV, II,4)” (§2376-2377)

Mas a Igreja aceita os tratamentos médicos para que o homem ou a mulher possam chegar a fertilidade. “As pesquisas que visam a diminuir a esterilidade humana devem ser estimuladas, sob a condição de serem colocadas “a serviço da pessoa humana, de seus direitos inalienáveis, de seu bem verdadeiro e integral, de acordo com o projeto e a vontade de Deus” (CDF, instr. DV, intr. 2). (Cat. §2375)

Mas o fato do casal não ter filhos não quer dizer que o casamento deles perdeu o sentido. A Igreja ensina que: “Os esposos a quem Deus não concedeu ter filhos podem no entanto ter uma vida conjugal cheia de sentido, humana e cristã. Seu Matrimônio pode irradiar uma fecundidade de caridade, acolhimento e sacrifício.” (§1654). E o casal pode viver sua vida sexual normalmente, pois se não há para o casal o aspecto procriativo, há ao menos o unitivo.

A Igreja sabe que: “É grande o sofrimento de casais que descobrem que são estéreis.” (§2374). Para esses casais, ela recomenda a adoção e ensina que “O Evangelho mostra que a esterilidade física não é um mal absoluto. Os esposos que, depois de terem esgotado os recursos legítimos da medicina, sofrerem de infertilidade, unir-se-ão à Cruz do Senhor, fonte de toda fecundidade espiritual. Podem mostrar a sua generosidade adotando crianças desamparadas ou prestando relevantes serviços em favor do próximo”. (§2379)

Sobretudo o casal cristão deve enfrentar a infertilidade na fé; sabemos que “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,29) e que devemos “dar graças em todas as circunstâncias” (1Ts 5,17). O casal não deve questionar a Deus “o porquê” de não ter filhos, mas entregar-se em suas mãos divinas na fé, mesmo que isto seja difícil.

A Bíblia nos dá exemplos de mulheres estéreis que oraram a Deus e conseguiram engravidar; assim foi com a mãe de Samuel e de Sansão. Portanto, o casal cristão deve fazer o que Jesus mandou: “Pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.” Portanto, na fé, o casal cristão deve pedir o filho tão desejado a Deus, e fazer como as santas mulheres da Bíblia, oferecer esta criança a Deus, mesmo antes de ser concebida. As orações podem ser variadas: diante do Santíssimo, o Rosário da Virgem, na Comunhão eucarística, nas Novelas e ladainhas, enfim, com todos os meios que se possa e saiba rezar.

Se mesmo com tudo isso, o filho não vier, “seja feita a vontade de Deus”, certamente Ele tem algum desígnio que não conhecemos, mas que a fé nos garante que é para o bem do casal. É a hora da fé; mas é também a hora do consolo; só esta fé pode dar de fato ao casal paz e felicidade.

Prof. Felipe Aquino

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” As vítimas de estupro são bem acolhidas com uma condição: que estejam dispostas a abortar”.

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(“eu tive mais problemas com o governo do que com quem me violentou”)

Nos governos Lula e Dilma as mulheres tem sido vistas tão somente como instrumentos para a promoção do aborto. As vítimas de estupro são bem acolhidas, mas com uma condição: que estejam dispostas a abortar. Este não foi o caso de Regiane Marques de Souza, violentada em Maricá (RJ) em dezembro de 2010.

Regiane, após ser violentada, foi acolhida pelo Núcleo de Apoio à Mulher e encaminhada para o Hospital Fernando Magalhães (Rio de Janeiro), a fim de fazer o aborto. Em 23 de fevereiro de 2011, Regiane já estava no hospital, pronta para o “procedimento”, quando mudou de ideia e resolveu aceitar a criança. A partir de então, a acolhida desapareceu. Em 24 de agosto de 2011, Regiane deu à luz uma linda menina, a quem deu o nome de Maria Vitória. No entanto, seja durante a gravidez, seja após o parto, ela nunca recebeu um único auxílio dos órgãos do governo encarregados de defender “a mulher”.

Em seu comovente depoimento de 5 de junho de 2013, Regiane afirma: “a Secretaria de Políticas para as Mulheres não faz nada para as mulheres que decidem não fazer aborto”. Aos seis meses de gravidez ela voltou ao CEDIM (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher) do Rio de Janeiro pedindo apoio e recebeu esta resposta: “o problema é seu; você não precisava estar passando por isso”. Grávida e desempregada, ela apenas ouviu as feministas do governo dizerem que o problema era dela[1]. Inutilmente Regiane procurou a Secretaria de Políticas para as Mulheres pedindo um auxílio para suas crianças, uma vez que onde ela mora não há creche. Nada foi feito.

Eis como ela relata o descaso do governo:

“CRAS[2], CREAS[3], Plantão Social, todo tipo de órgão que tem do governo, eles falam que entendem a minha situação, mas também nunca me fizeram uma visita, nunca ligaram para mim para saber nem como eu estou sustentando minhas três crianças”.

Mas em momento algum Regiane se arrepende de não ter abortado.

“Eu optei por não abortar, mas foi por livre e espontânea vontade, não tenho receio. É minha filha, estou satisfeita, o problema eu tenho é com o governo, que não me apoia. Não quer saber de minha necessidade, não quer saber de como estou vivendo com os meus filhos…”

Termina de maneira enfática comparando o governo com o autor do estupro:

“Eu tive mais problemas com o governo do que com a própria pessoa que me violentou. Porque ele foi preso, e o governo… eu peço ajuda e ninguém faz nada”[4].

Dilma sanciona lei de expansão do aborto

Contrariando pedidos insistentes de grupos pró-vida, a presidente Dilma Rousseff, logo após o término da estadia do Papa Francisco no Brasil, sancionou, sem nenhum veto, a Lei 12.845, de 1º de agosto de 2013, que “dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”.

A lei tem por objetivo expandir a prática do aborto em caso de gravidez resultante de estupro. Esse aborto, embora constitua crime, há anos vem sendo financiado pelo governo[5]. No entanto, a palavra “aborto” não aparece nem no texto nem no título da lei.

A estratégia não é nova. Em novembro de 1989, o então Ministro da Saúde José Serra editou uma norma técnica intitulada “Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes” cujo objetivo central era instruir os hospitais a praticarem aborto em crianças de até cinco meses de gestação quando concebidas em um (suposto) estupro. A palavra “aborto”, porém, não aparecia no título da norma. Para “provar” que havia sido violentada, bastava que a mulher apresentasse um boletim de ocorrência policial (o que não prova coisa alguma). Não se exigia o laudo do Instituto Médico Legal nem o Registro de Atendimento Médico à época da violência sofrida.

Em 2005, sob o governo Lula, essa Norma Técnica do Aborto foi reeditada pelo Ministro da Saúde Humberto Costa[6] com um agravante: nem sequer se exigia o boletim de ocorrência para que a gestante “provasse” que foi violentada. Bastava a palavra da mulher junto ao hospital. O Ministério da Saúde teve inclusive o cuidado de elaborar um formulário a ser preenchido pela suposta vítima, facilitando o trabalho da gestante não violentada de inventar uma história de violência a fim de obter o “direito” ao aborto[7].

Essa Norma Técnica, porém, por horrenda que seja, não tem força de lei. Ela ensina a praticar o aborto, ensina com detalhe cada procedimento abortivo, mas não obriga os hospitais a praticá-lo. Na prática, somente os grandes hospitais, com uma equipe médica treinada para o aborto, têm seguido essa Norma. Faltava uma lei que obrigasse todos os hospitais do SUS a encaminhar as (supostas) vítimas de violência para os centros de aborto. Essa lacuna foi preenchida pela lei 12.845/2013, recém-sancionada pela Presidente Dilma. A nova lei fala de “atendimento imediato, obrigatório em todos os hospitaisintegrantes da rede do SUS” (art. 3º, caput) e não apenas nos “hospitais públicos que tenham Pronto Socorro e Serviço de Ginecologia”, como previa o projeto original[8]. Esse “atendimento” inclui o aborto precoce (“pílula do dia seguinte”) mascarado sob o nome de “profilaxia da gravidez” (art. 3º, IV). O cerne da lei, porém, está no inciso VII do artigo 3º que fala do “fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis”. Todos os hospitais do SUS terão, portanto, o dever de informar as (supostas) vítimas de violência sobre o (falso) direito que elas têm de abortar seus filhos e quais hospitais estão disponíveis para executar esse “serviço”. A extensão da lei é reconhecida pelos defensores do falso direito ao aborto, financiados por fundações estrangeiras, quando, em linhas gerais, dizem: “Erra quem pensa que esse será um ajuste simples nos serviços: é preciso treinar equipes, organizar redes de garantia de direitos, estabelecer parcerias sensíveis entre a saúde e a segurança pública”.

Portanto, a menos que a lei seja logo revogada, é de se esperar uma verdadeira explosão do número de abortos na rede hospitalar pública.

 


[2] Centro de Referência de Assistência Social

[3] Centro de Referência Especializado de Assistência Social

[5] Um estudo disso encontra-se em CRUZ, Luiz Carlos Lodi da. Aborto na rede hospitalar pública: o Estado financiando o crime. Anápolis: Múltipla, 2007.

[7] Eis um trecho do formulário contido no Anexo I da Portaria 1508, de 1º de setembro de 2005: “Declaro ainda, que fui agredida e violentada sexualmente por _______ homem(s) de aproximadamente ______ anos, raça/cor ______________cabelos ______________, trajando (calça, camisa, camisetas, tênis e outros), outras informações (alcoolizado, drogado, condutor do veículo/tipo ________ etc.). O crime foi presenciado por (se houver testemunha) ________________________________________”.

[8] Cf. PL 60/1999, art. 4º, caput, versão original, da deputada Iara Bernardi (PT/SP).

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Método Natural - Curso

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Aula sobre o Método Natural, ministrada pela Dra juliana Baccani Miranda (Profa. de UTI Pediátrica). Saiba como funciona, como usar e porque usar. Lembramos que a Igreja permite somente o método natural como forma de controle da gravidez.

“Pela sua estrutura íntima, o ato conjugal, ao mesmo tempo que une profundamente os esposos, torna-os aptos para a geração de novas vidas, segundo leis inscritas no próprio ser do homem e da mulher. Salvaguardando estes dois aspectos essenciais, unitivo e procriador, o ato conjugal conserva integralmente o sentido de amor mútuo e verdadeiro e a sua ordenação para a altíssima vocação do homem para a paternidade” (Humane Vitae).

Gerar uma nova vida é uma alegria, mas também constante motivo de preocupação dos pais. Preocupada com os meios artificiais usados pelos casais na prevenção e programação da gestação, a Igreja recomenda métodos naturais que utilizam da própria natureza fisiológica do homem e da mulher para que o casal possa planejar a sua família. No entanto, os métodos naturais vão muito além da prevenção, eles contribuem para que a mulher tenha um melhor conhecimento de seu corpo e favorece a harmonia e o diálogo entre os casais.

É só no método natural que o casal tem a possibilidade de usar ou para evitar uma gravidez, porque o casal está fazendo um planejamento no momento mas tem a possibilidade de gerar uma vida e usa o método para espaçar uma gravidez, ou para postergar uma gravidez para que ela aconteça no momento mais favorável da vida do casal, tendo em vista uma paternidade responsável.

Existe um documento que é importante citar quando se fala dos métodos naturais, que é a Encíclica do Papa Paulo VI, de 1974, que se chama Humanae Vitae. Nele, o Sumo Pontífice fala sobre a regulação da natalidade, porque a Igreja vê os casais livres e responsáveis com a criação. Nesse documento, a Igreja olha o homem de forma global, não vê a pessoa humana apenas fisiologicamente, mas também emocional e espiritualmente.

Nessa época, a Igreja reuniu cientistas, pessoas que entendem dessa área e casais para analisar a questão da regulação da natalidade. É aí que entra a história dos métodos naturais, porque eles são o melhor caminho, pois os casais vão se utilizar da própria fisiologia – sem interferência de nada artificial – para poder planejar a sua família levando em conta essa visão global do homem.... saiba mais.... assista o vídeo, caso não abir, clique:http://pt.gloria.tv/?media=500346
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Não tenho condições financeiras para criar um filho. Por que a Igreja não permite que eu aborte?

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mulher-gravida

A Igreja Católica sabe que no nosso país (e em outras populações mais carentes que a nossa), muitas famílias que engravidam não tem condições financeiras para “sustentar” mais uma boca. Por isso mesmo, ela encara o desafio (através de seus movimentos e pastorais) de ajudar de alguma forma estas famílias. Os problemas materiais e financeiros de uma mulher não podem ser motivos para que as mesmas cometam um assassinato. Nesta hora eu me pergunto: Qual o valor de uma vida?

Existe uma máxima popular que diz: “É melhor um filho que vem do que outro que vai”. Conheço inúmeros casos de pessoas que nasceram de forma indesejada pelos pais, e que hoje são “arrimos de família”. Justamente aquele que não era quisto é quem mantém financeiramente os pais, e às vezes até mora com eles e os assistem em todas as suas necessidades.

A melhor maneira de ajudar uma mulher em dificuldade não é incentivar a mulher a cometer um aborto, mas sim ajudá-la a resolver suas dificuldades materiais. E ai é um papel de todos nós: igrejas, movimentos e sociedade de uma forma em geralVeja aqui um excelente exemplo de políticas públicas usadas para defender a vida.

E se depois de tudo isto a mulher ainda não quiser, ou não puder criar a criança, a adoção sempre será uma opção. Existem muitos lares que acolhem crianças e ajudam as mesmas a encontrar novas famílias.

Volto a repetir: Se você está vivendo uma situação de pensar ou não em abortar, pense muito bem. Antes da sua decisão, procure o padre da sua paróquia (independente de você ser católico/a ou não) e peça um aconselhamento. Na impossibilidade do sacerdote, procure a Pastoral Familiar da paróquia. Certamente eles te darão uma excelente assessoria.

Pax Domini

 

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