Família

Se seu filho recebesse essa cartilha preparada pelo Ministério da saúde e da Educação?

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[13:48:23] hannele araujo: de 13 a 19 anos!!

[13:48:47] hannele araujo:
Em alguns trechos, a cartilha demonstra a intenção de fazer a cabeça dos jovens com a sugestão de filmes como “Filadélfia”, que aborda o preconceito contra um aidético, e “A Gaiola das Loucas”, comédia de 1978 que conta a história do encontro de um casal de homossexuais com uma família tradicional cuja filha é namorada de um filho deles.
[13:49:04] hannele araujo: Em outros trechos, a cartilha assume tom de manual de sexo. Diz, por exemplo, que sexo não é feito somente com penetração: “seduza, beije, cheire, experimente!” E recomenda: “É bom manter os dentes sempre escovados e o desodorante em dia. Você nunca sabe quando vai beijar!”
[13:49:08] hannele araujo: folha de sp
Uma cartilha com orientações sobre saúde e sexo que o governo distribuirá a 400 mil estudantes de 13 a 19 anos tem um espaço em branco para o relato das “mais espetaculares ficadas da história”.

A cartilha assume tom de “manual de sexo” com conceitos bem questionáveis.
O conteúdo entra dentro de temas morais não pertencentes à Escola laica, mas a educação da Família. Não apenas “informa” mas induz comportamentos e “desconstrução de mitos” morais.
Clique e espere baixar.

http://fenasp.com/site/wp-content/uploads/2011/05/Cartilha-O_Caderno_das_Coisas_Importantes.pdf

Fonte: http://fenasp.com/site/index.php/2011/05/18/conheca-uma-das-cartilhas-publicada-pelo-mec/

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Você conhece os deveres dos pais para com os filhos?

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“Estes deveres são: 1º afeto; 2º educação; 3º exemplo:

1º Afeto: Não será preciso insistir muito nesta obrigação primordial, pois Deus fez o coração do pai e da mãe, um tesouro de amor, um escrínio de ternura. Este sentimento, entretanto, seria cego e nefasto, se idolatrasse tudo nos filhos, inclusive as falhas, os defeitos. O amor dos pais deve ser, pelo contrário, esclarecido e inteligente, isto é:

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Se fosse você? Eletricista rejeita oferta de trabalho,estando desempregado. Porque?

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O jornal The Catholic Spirit da Arquidiocese de Minneapolis, nos Estados Unidos, destacou o testemunho de um eletricista católico que, apesar de estar desempregado desde julho de 2009, rejeitou uma suculenta oferta de trabalho na construção de uma clínica abortista da rede Planned Parenthood.

 

Em meados de fevereiro, Tim Roach, que tem dois filhos pequenos, recebeu uma ligação do sindicato local sobre uma oferta de trabalho. “Não podia chegar em um momento melhor. Os benefícios por desemprego de Tim estão por acabar. Não podia acreditar que estavam oferecendo um trabalho por um prazo de onze meses com um salário anual de 65 000 a 70 000 dólares”, contou o eletricista ao periódico.

Tim pensou que o emprego era perfeito mas logo recebeu a má notícia. Tratava-se de uma posição na construção da nova clínica da Planned Parenthood( Clinica abortista ) na avenida University da cidade de St. Paul.

“Ele (o representante do sindicato) não estava realmente seguro de que iam praticar abortos ali. O rapaz evitou o ponto, acredito, para buscar me atrair e que eu dissesse sim. Mas, me disse a mim mesmo: ‘Espere um minuto. É uma da Planned Parenthood’”, a maior rede de clínicas abortistas do mundo.

O eletricista segue desempregado e sem perspectivas imediatas de emprego. Felizmente, sua esposa Nicole, de 37 anos, tem um trabalho a tempo completo em uma escola primária. Embora Tim tenha rejeitado a oferta com prontidão – a conversação Telefônica durou apenas um minuto – Nicole tomou mais tempo para acatar sua decisão, sobre tudo porque ela dirige o orçamento familiar e se ocupou da tensão financeira do desemprego prolongado de Tim.

“O primeiro que queria fazer era justificar (aceitar o trabalho)”, mas logo percebeu que não era “só uma clínica”.

“Em todo este processo, nossa fé se aprofundou. Sentimo-nos como se isto fosse uma prova para nossa fé. Escolhemos manter nossa fé”, afirma Nicole e assegura estar impressionada pela reação do seu marido.

“Ele tem essa formação moral que o faz reconhecer imediatamente que isto não é o correto”, afirma.

A história de Tim chegou por correio eletrônico ao Padre Erik Lundgren, vice-pároco da paróquia Divina Misericórdia, que Tim freqüenta, e a incorporou em uma de suas homilias.

“Pensei que é um exemplo inspirador para todos em nossa paróquia, sobre o zelo que é necessário que nós os católicos tenhamos no debate pró-vida, na luta pró-vida”, afirma o sacerdote.

“É inspirador para mim como um sacerdote. Aqui, na Divina Misericórdia, as palavras, ‘Jesus, confio em ti’ escritas na nossa pia batismal, e é disto que se trata tudo isto”, acrescentou.

Conforme afirma The Catholic Spirit, “Tim continua procurando um trabalho. Em última instância, seu objetivo é começar sua própria empresa, mas terá que ganhar e economizar dinheiro para que isto aconteça. Enquanto isso, está disposto a aceitar qualquer trabalho que possa encontrar”.

“Nos últimos seis meses, aprendemos a tomar nossos temores e preocupações e entregá-las a Deus,” diz Nicole, sua esposa. “Sentimo-nos orgulhosos de ser católicos e orgulhosos de tomar uma posição contra o aborto”, acrescentou.

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Quem está com Cristo é a favor da vida

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Dom Bosco teve sonhos proféticos. Um deles foi assim: ele viu a barca da Igreja em meio a uma grande tempestade: ondas encapeladas, um vento terrível. Na frente da barca da Igreja estava o Papa, de braços abertos, conduzindo-a. Atrás dele estava a cristandade enfrentando toda aquela tempestade.
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Eutanásia, suicídio assistido: Compaixão ou cultura da morte?

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Na semana do dia 28 de fevereiro de 2010, diversos jornais do mundo publicaram a notícia do apresentador britânico Ray Gosling, que confessou na TV ter matado por piedade seu amante em estado terminal.

Gosling afirmou em programa da BBC que sufocara no hospital o namorado que sofria terríveis dores por ter contraído o vírus HIV. Seu comportamento teve como motivação um pacto, selado por ambos, no qual se afirmava o suicídio assistido como solução para o sofrimento insuportável. De acordo com os noticiários, tal caso reacendeu a discussão no Reino Unido sobre eutanásia e suicídio assistido.

Como avaliar, do ponto de vista da moral cristã, a decisão de Gosling? Será que tal comportamento, motivado pela compaixão, se justifica?

Para respondermos a tais questões, devemos entender primeiramente o significado de eutanásia. Do grego “eu”, bom, e “thanatos”, morte, o termo “eutanásia” significa a “boa ou doce morte”.

Na encíclica “O Evangelho da Vida”, o Papa João Paulo II afirma o seguinte: “Por eutanásia, em sentido verdadeiro e próprio, deve-se entender uma ação ou uma omissão que, por sua natureza e nas intenções, provoca a morte com o objetivo de eliminar o sofrimento” (n. 65). O saudoso Sumo Pontífice vê nessa prática um dos sintomas da “cultura da morte” e denuncia o crescimento de uma mentalidade que marginaliza as pessoas idosas, deficientes e vulneráveis. A partir de critérios de eficiência e produtividade, essas vidas são consideradas descartáveis. Sendo assim, o melhor a fazer é eliminar tais pessoas, recorrendo a argumentos, como: respeito à autonomia e direito à morte.

No entanto, antes ainda de falar do direito à morte, temos de lutar para que o direito à vida já existente seja honrado, até porque muitas vezes este maravilhoso dom é abreviado “antes do tempo”, em escala social, por causa da violência, da pobreza, da falta de recursos socioeconômicos que garantam a todos o direito não só a viver, mas a viver com dignidade. É chocante, e até irônico, constatar que a mesma sociedade que negou o pão, o emprego, a saúde, a educação, para o ser humano viver, esta mesma sociedade pretenda oferecer-lhe, como prêmio de consolação, a mais alta tecnologia para “bem morrer”.

A decisão tomada pelo apresentador britânico recai em um caso particular de eutanásia, ou seja, o suicídio assistido. Também na encíclica “O Evangelho da Vida”, o Papa esclarece que o suicídio, sob o perfil objetivo, é um ato gravemente imoral, “embora certos condicionamentos psicológicos, culturais e sociais possam levar (uma pessoa) a realizar um gesto que tão radicalmente contradiz a inclinação natural de cada um à vida, atenuando ou anulando a responsabilidade subjetiva”.

A tradição da Igreja sempre recusou o suicídio como escolha gravemente má, porque “comporta a recusa do amor por si mesmo e a renúncia aos deveres de justiça e caridade para com o próximo, com as várias comunidades (família, amigos, Igreja, trabalho etc.) de que se faz parte, e com a sociedade no seu conjunto”. E continua o Papa João Paulo II: “No seu núcleo mais profundo, o suicídio constitui uma rejeição da soberania absoluta de Deus sobre a vida e sobre a morte” (n. 66). Sendo assim, o chamado “suicídio assistido”, ou seja, compartilhar a intenção de alguém que quer se suicidar e ajudando-o a realizar tal ato, significa “fazer-se colaborador e, por vezes, autor em primeira pessoa de uma injustiça que nunca pode ser justificada, nem sequer quando requerida”.

A avaliação moral da eutanásia e do suicídio assistido deverá sempre considerar que a vida humana é inviolável, ainda que marcada pelo drama da dor e do sofrimento.

Ninguém, por sua própria vontade, se dá o direito a vir à existência; a vida é dom de Deus. Da mesma forma, ninguém tem o direito a matar quem quer que seja ou destruir a própria vida.

Além disso, devemos rejeitar toda e qualquer consideração utilitarista da vida humana. Explico-me melhor. Motivados por visões ideologizadas a respeito do significado de qualidade de vida, alguns consideram os doentes em fase terminal ou os deficientes físicos como pessoas cuja vida tem pouca ou nenhuma “qualidade”. Em tais visões, identificamos o perigo da arbitrariedade, isto é, a manipulação ideológica e indiscriminada da vida destas pessoas por parte da autoridade política ou dos profissionais da área da saúde, criando, assim, uma mentalidade favorável à cultura da morte.

Deve-se buscar sempre o verdadeiro motivo que leva alguém a pedir a morte. No fundo das várias solicitações de eutanásia e de suicídio assistido existem profundas angústias, experiências de solidão, abandono e falta de solidariedade. O que a pessoa realmente necessita é de melhor assistência, tratamento personalizado, espiritualidade e muita ternura humana. A pessoa deve ser valorizada de modo integral, não só como um “corpo” doente, mas uma pessoa, um filho de Deus, alguém que possui um nome, um rosto, uma história, uma dignidade a ser defendida e promovida. É fundamental que o cuidado integral em relação ao enfermo na fase terminal seja ainda mais humanizado.

Ao paciente que se encontra diante da morte iminente e inevitável, e também àqueles que estão ao seu redor – sejam familiares, amigos, profissionais de saúde –, deve ser dada toda ajuda possível para que enfrente, com naturalidade, a realidade dos fatos, encarando o fim da vida não como uma doença para a qual se deva achar a cura a todo custo, mas sim, como condição que faz parte do nosso ciclo natural. A fé cristã ainda possibilita ao enfermo perceber o drama do sofrimento como oportunidade de fazer comunhão com o mistério do sofrimento de Cristo, cujas chagas gloriosas são esperança de uma imortalidade feliz.

Padre Wagner Ferreira da Silva
Canção Nova

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