Sacerdócio e homossexualidade.

 

Tem surgido na mídia em todo o Brasil, informações diferentes e contraditórias sobre uma suposta posição da CNBB no que tange à formação dos sacerdotes no Brasil.

Veja só a manchete de dois jornais:

1. Folha de São Paulo: Bispos aprovam diretrizes para novos padres mas retiram menção a homossexualidade

2. Estado de São Paulo: CNBB reafirma que homossexual não pode ser padre.

A questão é que, embora a CNBB tenha estudado de fato o assunto, o documento oficial ainda não foi divulgado – o que dá margem a esse tipo de especulação e informação contraditória.

Na verdade o documento antes de ser divulgado, precisa ser aprovado pelo Santo Padre e o que tem surgido não passa de especulação com ” aquela ” marca comum de determinados setores da mídia que ” pegam pela palavra”  e em cima disso, ampliam e, claro, divulgam para atrair audiência

Diante deste quadro de informações polêmicas, nossa posição deve ser de cautela e aguardo da publicação do Documento final, sempre iluminado pela instrução já publicada pela Santa Sé – em 2005! Que trata de forma clara e não ambígua esse assunto delicado: Instrução Sobre os critérios de discernimento vocacional acerca das pessoas com tendências homossexuais e da sua admissão ao Seminário e às Ordens Sacras, da Congregação para a Educação Católica.

O texto é taxativo; lá, a Igreja afirma “claramente” que “não pode admitir ao Seminário e às Ordens sacras aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apóiam a chamada cultura gay“.

“Ah, mas e se o homossexual for celibatário?”, pode perguntar alguém. Bem, a instrução diz claramente que só é autorizada pela Congregação para a Educação Católica a admissão às ordens sacras do candidato no “caso de se tratar de tendências homossexuais que sejam apenas expressão de um problema transitório como, por exemplo, o de uma adolescência ainda não completa”. Ou seja, se o sujeito estiver confuso durante a adolescência, se tais tendências forem Transitórias e não se ele for verdadeira e propriamente gay, assumido e feliz com a sua “orientação” sexual. E, mesmo assim, essas tendências precisam “ser claramente superadas, pelo menos três anos antes da Ordenação diaconal”.

Enquanto isso ficamos ” de orelha em pé “, em oração, atentos  à manchetes no mesmo “nível”..

Aqui mesmo no Blog já postamos sobre essa realidade de informações e declarações polêmicas e como podemos cautelosamente e atentamente,  nos posicionar como já nos previu o Mestre;com a “simplicidade das pombas e a astúcia das serpentes “

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