A Ecologia e a fé Católica.

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Hoje em dia é cada vez mais comum na mídia o tema “ecologia”. Já é praticamente impossível assistir televisão por uma hora sem ouvir a palavra sequer uma vez. Chavões como “vamos salvar o planeta” já viraram irritantes clichês de programas de auditório.

É justamente em meio a essa enxurrada de informações, que são divulgadas muitas vezes de forma discreta, ideias que contrariam completamente a fé católica e os ensinamentos de Cristo. A preservação ambiental é colocada como pretexto para a prática de superstições e falsas doutrinas como o panteísmo.

Pior ainda é quando ganham espaço nos meios de comunicação, ideias do chamado “movimento anti-humano” (sim, isso existe!). Este movimento prega que para que a natureza volte ao seu estado de equilíbrio, é preciso reduzir drasticamente a população mundial através de métodos como o aborto e a eutanásia.

Sendo assim, qual é o papel dos cristãos de frente esta realidade? Poderíamos nós rejeitar completamente o ambientalismo classificando-o como demoníaco? Não!

A nossa fé prega o Amor, o direito de todos poderem desfrutar da criação Divina, da qual também nós fazemos parte. O catecismo da igreja católica (cap.I p.5 II) nos ensina que tudo que existe é regido pelo Amor de Deus e a Palavra revela que ao final da criação ”Deus viu que tudo era bom”.

O catecismo também ensina que todas as criaturas são desejadas em si mesmas por Deus e por isso não podemos menosprezá-las. A natureza deve ser encarada pelos cristãos não como algo a mercê de nossos prazeres e egoísmo, mas como reflexo do Amor Divino, presente de Deus e direito de todas as gerações (inclusive as que estão por vir).

Mas então, como viver estes preceitos sem ceder às falsas doutrinas? Através dos valores evangélicos!

Os anti-humanos alegam que não há recursos naturais disponíveis para todos os humanos da Terra. Provemos a eles que através da partilha, renunciando ao consumismo, podemos garantir vida em abundância para todos neste planeta.

Atitudes simples como tomar um banho mais curto ou separar o lixo podem ser encaradas como sacrifícios em prol do próximo. “Seria muito mais prático apenas juntar todo o lixo em qualquer canto, mas renuncio a esta praticidade em nome dos que precisam de solo e água limpos para sobreviver no futuro”. É com raciocínios como este que os cristãos devem encarar a questão.

Afinal, nossa fé deve ser aplicada a todos os aspectos da nossa vida, inclusive à nossa relação com o meio. A natureza não é para nós uma deusa a quem devemos adorar, nem mesmo nossa “mãe”. Ela é nossa irmã, é de certa forma parte de nós, devemos nos unir a ela para juntos exaltarmos Jesus, criador de tudo e Verdadeiro Senhor.

Que possamos a cada dia converter-nos também em nossa relação com aquilo que nos cerca, e praticar “atitudes ecologicamente corretas” com verdadeira intenção de sermos melhores!

Iago Freitas Dantas

 

fonte: Carmadélio

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