Livro - A Clara luz de Chiara Luce

Uma moça bonita, dinâmica, "transgressiva", a seu modo, decide empenhar seus verdes anos em coisas que valem mesmo a pena. De repente, um diagnóstico de câncer lhe deixa pouco tempo de vida e provoca uma guinada que a faz alcançar vértices de elevada espiritualidade. Ainda hoje, muitos anos após sua morte, jovens do mundo inteiro evocam e invocam Chiara Luce, como exemplo e ajuda. A Igreja Católica a reconhece como "beata”. Qual o segredo de sua clara luz?

Quem foi Chiara Luce Badano

Chiara Luce Badano nasceu em Sassello, Itália, a 29 de Outubro de 1971 numa família simples. Era bonita, gostava de fazer desporto e os seus amigos consideravam-na uma pessoa extraordinária.
Aos 17 anos foi-lhe diagnosticado um tumor ósseo e começou a enfrentar a doença confiando tudo a Deus. Transmitia a todos serenidade, paz e alegria, e diante do sofrimento dizia: "Se é assim que queres Jesus, também eu quero". A sua vida é um exemplo para todos nós.

Poucos dias antes da sua partida para o céu dizia aos seus amigos: "Eu já não posso correr, mas gostaria de vos passar a chama, como nas Olimpíadas"

 

Dia 7 de Outubro de 1990 concluiu a sua breve mas luminosa existência e quis ser sepultada com um vestido de noiva que ela própria escolheu, porque ia ao encontro do seu esposo, Jesus.
Em 1999 foi aberta a sua causa de beatificação e em Dezembro de 2009 foi assinado por Bento XVI o decreto oficial que reconhece o seu caminho de santidade.

 

 

Dia 25 de Setembro de 2010 realizar-se-á em Roma a cerimônia de beatificação e uma grande festa que nos permitirá conhecer melhor Chiara Luce. 

Uma história do câncer

A mãe da jovem beata conta essa história, que aconteceu logo depois da primeira sessão de quimioterapia a que Luce que se submeteu: "Naquele dia, eu não podia acompanhá-la, porque estava com flebite e o médico tinha me proibido qualquer movimento. Depois de duas horas intermináveis, Ruggero e Chiara voltaram. Ela vinha na frente, caminhando lentamente, vestida com a sua jaqueta verde. Tinha o rosto sombrio e olhava para o chão. Perguntei como tinha sido e ela, sem me olhar, respondeu: 'Não diga nada agora', e se jogou na cama com os olhos fechados. Aquele silêncio era terrível, mas eu tinha que respeitá-lo. Eu olhava para ela e pela expressão de seu rosto via toda a luta que estava travando interiormente para dizer o seu ‘sim’ a Jesus. Passaram 25 minutos. De repente ela se girou na minha direção, com o sorriso de sempre, dizendo: 'Agora você pode falar'. Naquele momento eu me perguntei quantas vezes ela iria ter que repetir o seu sim, no sofrimento. Mas Chiara precisou, como eu já disse, de 25 minutos, e desde então nunca mais voltou atrás".

A carta

Aqueles membros do Movimento Focolare que desejavam podiam receber um novo nome e Chiara ainda não havia recebido o seu. O seu relacionamento com Chiara Lubich era muito estreito e a mantinha constantemente informada sobre o estado da sua saúde, suas conquistas e descobertas. No dia 30 de setembro de 1989 Chiara Lubich lhe respondeu: "Chiara, não tenha medo de dizer-lhe o seu sim, momento por momento. Ele lhe dará a força, esteja certa disso! Eu também rezo e estou sempre aí com você. Deus lhe ama imensamente e quer penetrar no íntimo da sua alma e fazer com que você experimente gotas de céu. 'Chiara Luce' ('Clara Luz') é o nome que escolhi para você. Você gosta? É a luz do Ideal que vence o mundo. Eu o mando a você junto com todo o meu afeto...", escreve a fundadora do Movimento dos Focolares, Chiara Lubich, em uma das cartas da intensa correspondência que as duas trocaram durante o período da doença

Beatificação

A iniciativa do processo de beatificação deve-se ao bispo de Acqui, Dom Lívio Maritano, que conheceu Chiara Badano pessoalmente. Eis a motivação: “Pareceu-me que o seu testemunho foi significativo sobretudo para os jovens. Precisamos de santidade nos dias de hoje. Temos que ajudar os jovens a encontrar uma orientação, um objetivo, a ultrapassar a insegurança e a solidão, os seus enigmas perante os insucessos, o sofrimento, a morte, e todas as preocupações. O testemunho de fé e de fortaleza desta jovem é surpreendente. Impressiona, leva muitas pessoas a mudar de vida, temos testemunhos quase todos os dias”.

O processo durou quase 11 anos. A fase diocesana, ficou entre 11 de junho de 1999 e 21 de agosto de 2000, e no Vaticano, entre 23 de agosto de 2000 a 8 de Julho de 2008, quando a Serva de Deus, com o reconhecimento das “virtudes heroicas”, foi declarada Venerável.

No dia 10 de Dezembro de 2009, foi proclamado o decreto pontifício sobre o milagre por intercessão de Chiara Badano: a cura imprevista e inexplicável de um rapaz de Trieste, com uma gravíssima forma de meningite fulminante. Os médicos haviam lhe dado apenas 48 horas de vida.

A postura decidida da jovem alcançou um de seus frutos mais importantes no sábado, dia 25 de setembro de 2010. Foi nesse mesmo dia que a Igreja proclamou oficialmente essa italiana como Beata, a primeira integrante do Movimento dos Focolares a alcançar esse reconhecimento – a jovem era extremamente ativa no Gen (Geração Nova), do setor juvenil do Movimento. Participaram da cerimônia milhares de pessoas, de mais de 40 países dos cinco continentes.

 

“Chiara Luce me demonstrou que vale a pena dar a vida por algo de grande, pela fraternidade universal”. (Ramon, de Teresina – PI)

“Enquanto a sociedade nos leva a nos distanciarmos de tudo que é sofrimento e incômodo , Chiara Luce nos ensina a abraçar as dificuldades e a transformá-las em amor ao próximo ”. (Paulo, da Itália)

“O que atrai nela é o triunfo da vida e da alegria . Chiara nos deixou uma trilha para seguir ”. (Tatenda, da África do Sul )

 

“É um modelo para todos os jovens . Isso me ajudará a nadar na contracorrenteza do mundo consumista em que vivemos”. (Elsy, dos Estados Unidos).

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