São Tarcísio - 15 de Agosto

Hoje a Igreja celebra a vida de um Mártir, de 12 anos de idade. Não se tem muitas informações, sobre sua vida.

Sabe-se que Ele viveu nos primeiros séculos da história da Igreja, mais precisamente no terceiro século; é dito que ele era um jovem que frequentava as Catacumbas de São Calisto, aqui em Roma, e era muito fiel aos seus compromissos cristãos. Amava muito a Eucaristia e, por vários fatores, podemos concluir que, provavelmente, fosse um acólito, isto é, um coroinha.

Eram anos em que o Imperador Valeriano perseguia duramente os cristãos. Eram forçados a encontrar secretamente em casas particulares ou, por vezes, também nas catacumbas, para ouvir a Palavra de Deus, orar e celebrar a Santa Missa.

O costume de levar a Eucaristia aos prisioneiros e doentes tornava-se cada vez mais perigoso. Um dia, quando o sacerdote perguntou, como sempre fazia, quem estava disposto a levar a Eucaristia aos outros irmãos e irmãs que a estavam esperando, levantou-se o jovem Tarcísio e disse: "Envia-me". Aquele menino parecia demasiado jovem para um serviço assim tão exigente! "A minha juventude - disse Tarcísio - será o melhor refúgio para a Eucaristia". O sacerdote, convencido, lhe o Santíssimo Sacramento dizendo-lhe: "Tarcísio, lembra-te que um tesouro celeste é confiado aos teus débeis cuidados. Evite ruas movimentadas e não se esqueça de que as coisas santas não devem ser jogadas aos cães, nem as pérolas aos porcos. Protegerá com fidelidade e segurança os Sagrados Mistérios?". "Morrerei - disse Tarcisio decidido – antes de cedê-los". Ao longo do caminho, encontrou alguns amigos pela rua, que se aproximaram e pediram que se unisse a eles. À sua resposta negativa, esses – que eram pagãos – suspeitaram e se tornaram importunos, e perceberam que ele portava alguma coisa no peito e que parecia defender. Tentaram arrancá-la, mas foi em vão; a luta tornou-se mais e mais furiosa, especialmente quando souberam que Tarcísio era cristão; o chutaram, atiraram pedras, mas ele não cedeu. Moribundo, foi levado ao padre por um oficial pretoriano chamado Quadrato, que também havia se tornado, secretamente, cristão. Chegou sem vida, mas ainda segurava firme junto ao peito um pequeno linho com a Eucaristia.

Foi imediatamente sepultado nas Catacumbas de São Calisto.

O Papa Damaso fez uma inscrição para a tumba de São Tarcísio, na qual o jovem morreu em 257.

O Martirológio Romano fixa a data de 15 de agosto e, no próprio Martirológio, reporta-se também uma bela tradição oral, segundo a qual, sobre o corpo de São Tarcísio, não foi encontrado o Santíssimo Sacramento, nem nas mãos, nem entre as suas vestes. Ali é explicado que a partícula consagrada, defendida com a vida pelo pequeno mártir, havia se tornado carne de sua carne, formando assim, com o seu próprio corpo, uma única hóstia imaculada oferecida a Deus.

 

São Tarcísio.... Rogai por nós!

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Fonte: Quarta-feira, 04 de agosto de 2010, 12h49
Catequese de Bento XVI sobre São Tarcísio

Bollettino della Sala Stampa della Santa Sede
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)

 

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